A Pesquisa FGV-EAESP (13ª Edição) elaborada pela Escola de Administração da FGV revelou que em 2010 quase um terço de todas as transações de varejo foram realizadas eletrônicamente. Para as operações B2B este índice sobe para quase 2/3 do total (65,25%).
Segundo a própria Fundação Getúlio Vargas, estes resultados são realmente significativos devido ao pouco tempo de existência do comércio eletrônico no país. E a tendência para o setor ainda é de crescimento nos próximos anos, principalmente apoiado pelo aquecimento da economia. No entanto, esse crescimento a partir de agora tende a ser moderado, já que as empresas que atuam no setor ainda esperam mais retorno dos investimentos feitos nos últimos anos.
A utilização de aplicações em comércio eletrônico para integração entre empresas e fornecedores já atinge 72% dos entrevistados no setor de comércio. Na integração com clientes, esse índice sobe para 82%.
Portais para comércio eletrônico, email marketing e troca eletrônica de dados são as aplicações tradicionalmente mais utilizadas pelas empresas, mas a pesquisa detecta o surgimento de formas “mais inovadoras”, como as redes sociais. Estes usos são apoiados pela evolução das telecomunicações no País, que apesar de ainda muito caras e lentas apresentam evolução e se popularizam.
Para as empresas, os aspectos mais importantes na utilização do e-commerce são relacionamento com clientes, privacidade e segurança, além de adoção de clientes e alinhamento estratégico. A FGV considera estas preocupações coerentes com o cenário atual e as tendências futuras.
A Pesquisa permite concluir, aponta a FGV, que as empresas estão utilizando o comércio eletrônico de forma mais abrangente, incluindo no processo o relacionamento externo com os clientes e fornecedores.
Fonte: FGV e Neomerkato
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